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Mostrando postagens de outubro, 2008

pelo help, pelo start, pelos flashes...

nos lençóis desse reggae - zélia duncan só me regue eu não te peço muita coisa, honey apenas um par de polaroides de viagem e um help que traduza minha semi-virgem vertigem na ponta de outra [tonta] língua para que eu capte no zoom [in] o oculto sob o azul da superfície para que eu intercepte [e soletre à tez da letra] a palavra-chave, meu bem que num passe de real insensatez te abre valéria tarelho

três pontos

1 conto final um ponto encerra a sentença que me condena : pela reticência vírgula pelo et cetera um ponto finda o erra uma vez e me livra da reincidência 2 sinais você é ponto nesse nosso texto eu, vírgula que sou não encerro o contexto ao qual me doo erro pela continuidade me desaponto com a simplicidade do seu desfecho : é ponto e pronto onde eu ansiava trechos o encontro ponto e vírgula foi apenas um prolongamento uma pausa no tempo vinculando alguns elementos de nosso estranho enredo 3 porno gráfica nasci de um pingo [bêbado] no i que, trôpego, foi ao chão e gerou ponto de exclamação ! quem me vê assim ereta & sóbria equilibrista da esquina do zelo ignora dois pontos : prostituo a escrita masturbando egos pelos becos do verso e bebo todas pra esquecer os erros que, ato contínuo, vomito via meus dedos [não nego que gozo quando escrevo] poemas: valéria tarelho vídeo de Olivier Beaudoin

existo ?

Calvin, © Bill Waterson D esisto D esisto D esisto às vezes me acho telepata penso: me liga e o telefone toca (por engano número trocado) aí me toco desse meu número telepatético troco de tática - e namorado –

ontem

23/10/08 – quinta-feira – 9h30 CONFERÊNCIA 7 : “ Dedo na Ferida : Visões da Poesia Contemporânea Brasileira ” – Prof. Frederico Barbosa ( poeta e professor de literatura, diretor da Casa das Rosas e curador da primeira biblioteca temática de poesia “Alceu de Amoroso Lima” , SP/SP) Nesta palestra serão discutidos os conceitos de "poesia de invenção" e "poesia pós-concreta" na produção brasileira contemporânea. Serão apresentados também 9 poetas significativos da produção contemporânea que vêm se destacando por apresentar uma obra contundente, uma poesia impactante, que tem como característica comum "colocar o dedo na ferida" do nosso tempo. São eles: Alice Ruiz, Lau Siqueira, Ruy Proença, Antonio Risério, Ademir Assunção, Valéria Tarelho , Joca Reiners Terron, Greta Benitez e Micheliny Verunschk.

valium

acordo cedo: neuras indomadas medos mal dormidos bocejo um verso avesso cheio de dedos não-me-toques tiques mal espreguiço vendo a alma ao vício: acendo um café preto requento o cigarro [lembro que o poema que ora escrevo ainda nem foi ao banheiro] acordo cedo com o pé esquerdo pisando nos meus calos valéria tarelho

amor em pedaços

Nicolle cresce... ...o poema permanece. feliz dezenove, docinho!

sou over, mas sou limpinha ;)

People, acreditam que criei mais um blog de poesia ? Parece coisa de quem não tem o que fazer (eu tenho, juro!), mas o Wordpress foi a maneira mais organizada (dentre as gratuitas) que encontrei de reunir todo o material produzido até aqui, além dele permitir confecção de páginas adicionais, como um site. Fora isso, o sistema de busca por palavra-chave ou via nuvem de tags (que batizei de "algo tão doce") facilita - e muuuiiitttooo - a vida de todos nós! (a vida deveria vir com um search engine desses...) O novo blog vai funcionar como uma "coletânea on-line" (enquanto seu lobo livro não vem), sem muito floreio - apenas os poemas e suas referências blibliográficas e/ou musicais (quando for o caso). Iniciei as publicações neste final de semana, ainda falta muita coisa, mas já dá para ter uma noção geral da "brincadeira". "Importantérrimo" : os novos poemas, dicas, comunicados, lançamentos e talsssssss, serão publicados aqui no "text

achados do YouTube

Denise Dalmacchio declama meu "arte sã" e canta "couvert" (letra minha, música de Marcos Assis). ~> a qualidade do vídeo é meio "blergh", mas vale pelo registro ;) (arrepiante mesmo foi ouví-la cantando pessoalmente, quando estive em Vila Velha-ES) arte sã homem é um bicho esquisito: caça, come, joga fora a carcaça mulher tem outro instinto: escolhe, leva para casa, usa... ...e com as sobras dos ossos faz um par de brincos couvert puxe pelos cabelos todo verso que ofereço encoste as verdades [nuas] de costas contra a parede jogue no chão os apelos unhe o azedume morda os medos até que o poema uive e caia venha entre chegue junto e depois quem sabe até possamos civilizadamente jantar juntos letra: valéria tarelho música: marcos assis voz: denise dalmacchio (obs: o poema, já publicado aqui no blog em agosto/05 e na antologia Poesia do Brasil, vol. 3, teve uma ligeira mudança nos dois últimos versos, para adequá-los à melodia)

fast-fraud

meu verso curto denso tétrico irônico na foto - no íntimo aflito - em um minuto está no ponto: prato pronto para ser servido e você corre um sério risco engolindo a seco: desgosto asco tédio há perigo de morrer de susto ou em um átimo [ último suspiro ] de alívio valéria tarelho tirinha: toothpastefordinner.com

jurássico

desenterrando um poeminha inofensivo, só porque ontem estive nesse lugar (veja o vídeo): passadossauro r ex eu pensei que fosse fácil desenterrar passado morto : é difóssil valéria tarelho foto: álbum de família vídeo: mundo jurássico

ribalta

há tempos me pergunto o som que emitiria aquele affair feel me filme mudo em que croma e x p l o d i r i a todo o black & white flerte se ele fosse se pudesse acontecesse à luz de um dia valéria tarelho *revisado às 15:47 imagem de um wallsticker

open your eyes

pintura : vanilla sky, de claude monet vanilla sky (ou solo para seus olhos) amanheceu só de seu [ so sad ] ice dream saiu assim : sem sal sem sol caída em si apesar do chão e seu [sádico] pesar aconteceu-lhe o céu em full screen valéria tarelho I'll tell you in another life when we are both cats" paul mccartney - vanilla sky

essa tal...

...felicidade, felicidéia, felicidoida, felicidádiva clandestinos quando nossos pares - unha e carne - já não casam caçamos felicidade - (self) selvagem - em ossos e orifícios ímpares autodefesa da próxima vez que o amor bater em minha porta atenderei : armada de cautela usando colete a prova de balelas revôo dia desses deixei um bilhete na porta do freezer: "fui ali ser feliz e já volto" aí saí afoita ao encontro dessa tal felicidoida o curioso foi que a vi frente a frente o triste é que voltei como disse soturnez meio que passo pela vida, meio que não. ao menos, não por inteiro. passo ao meio, em meio de tarde e tarde da noite. pávida, ignoro, dos pássaros canoros, felicidádiva plena : essa alvorada que acena - ávida ave - rompendo os grilhões da morbidez. poemas: valéria tarelho tirinhas: mafalda © joaquin salvador lavado, o quino

I Simpoesia

Organizado pela Universidade de São Paulo (USP) e pela Casa das Rosas — Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, o I Simpósio de Poesia Contemporânea ( Simpoesia 2008 ) acontecerá entre os dias 14 e 18 de outubro de 2008 . O evento contará com a presença de 50 poetas brasileiros, de diferentes regiões do país, incluindo autores já reconhecidos, como Claudia Roquette-Pinto, Roberto Piva, Glauco Mattoso e Frederico Barbosa, e também poetas jovens. Recitais poéticos, performances, palestras e debates acontecerão na USP, na Casa das Rosas, no Museu da Língua Portuguesa e na Academia Internacional de Cinema, dentro da programação do evento. Haverá também shows musicais, apresentações de videopoesia e de poesia visual. Todas as atividades serão gratuitas para o público. ~> confira a programação completa do Simpoesia no site : http://br.geocities.com/simpoesia/index.html

parabéns para mim !

hoje é dia da Aline, a mãe do Theo, filha número um \o/ feliz idade!

e.e. cummings

i carry your heart with me (i carry it in) i carry your heart with me (i carry it in my heart) i am never without it (anywhere i go you go, my dear; and whatever is done by only me is your doing, my darling) i fear no fate (for you are my fate, my sweet); i want no world (for beautiful you are my world, my true); and it's you are whatever a moon has always meantand; whatever a sun will always sing is you; here is the deepest secret nobody knows; (here is the root of the root and the bud of the budand the sky of the sky of a tree called life; which growshigher than the soul can hope or mind can hide) and this is the wonder that's keeping the stars apart i carry your heart (i carry it in my heart) eu levo o seu coração comigo e. e. cummings eu levo o seu coração comigo (eu o levo no meu coração) eu nunca estou sem ele (a qualquer lugar que eu vá, meu bem, e o que quer que seja feito por mim somente é o que você faria, minha querida) tenho medo que a minha sina (pois você é a minh

à francesa

1 nada sei a não ser do seio do nada : nódoa que detona tecidos : nódulo no dedo [médio] do tédio nada nas mamas calejadas da poesia ainda encontro a cura seja na bula na bíblia na cabala uma fuga na bala na agulha 2 nada sou/ serei a não ser um sopro de savoir-faire : adega - demi-sec - do saber : adaga - cega - da sabedoria nada na língua flácida da poesia ainda acho abrigo seja nos livros nos discos nos vídeos alguma verdade na vaidade no vício 3 nada sei além do que não paira mínima dúvida : tudo enfim finda em nada ainda resta uma saída valéria tarelho "Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo." (Álvaro de Campos - trecho de Tabacaria)

sementes

imagem de ariane mittidieri gira sou gira sois giras somos girassouls giras & sós gerando poesia em torno dos sãos valéria tarelho

rss feeds

Amigos, deixo aqui os feeds de meus blogs "textura", "p r o s e a r e s" e "impura poesia". Quem desejar assinar (gratuito), clique em "subscribe now" nas imagens abaixo e escolha seu leitor preferido (iGoogle, My Yahoo, Netvibes são os que uso e recomendo): Caso seu leitor seja o Internet Explorer 7, basta clicar nos links abaixo: assine: textura assine: p r o s e a r e s assine: impura poesia Dúvidas sobre rss feeds? INFORMAÇÕES AQUI

em três tempos

I as horas [suicidas] it's too late : minha poesia late e mostra os dentes rosna avança parte para o ataque vira e mexe me acomete um uivo de liberdade : meu lado lobo virgínia wo(o)lf II efeito estafa tem horas que eu escasso eras que eu: em excesso falto ou farto: instantes de fome instantâneos de fomento ignoro o tal senso de bom tempo frente ao verso clima instável sujeito a seca e chuva [ácida] de incertezas III ciclo o tempo estende-se, dias a fio, contíguos, que perduram — pendentes — pelas barras do destino. não demora, o tempo exíguo, recolhido, será passado a ferro brando. [enquanto uma nova era de horas aguadas, na máquina do tempo, espera...] valéria tarelho *imagem de autoria desconhecida

do poema passageiro

dos momentos: este único em que escrevo e peno por nenhum outro agora importa nenhum outrora "inquietencanta" tanto quanto dos átimos: este último minuto em que salto no ponto e embarco no próximo espanto valéria tarelho in Livro da Tribo 2009, lançamento em meados de outubro http://www.livrodatribo.com.br

assunto do dia

Outubro/2008 Assunto do dia Onde estão os novos poetas? Sem conseguir figurar entre os nomes de grandes editoras, muitos dos jovens autores de poesia encontram abrigo na internet e em pequenas casas editorias. Essa nova geração parece enfrentar o mesmo problema das anteriores: ter de trilhar caminhos alternativos para divulgar sua arte. Por Sheyla Miranda leia a matéria na íntegra: http://bravonline.abril.com.br/conteudo/assunto/assuntos_348907.shtml

outubro na alceu

clique nos folders para ficar a par da programação :

convite

retrospectiva do blog

* não chega a ser um top ten, é apenas alguma coisinha que encontrei perdida aqui e ali e selecionei para o final de semana. divirtam-se [ou não ;)] ! (⌒ε⌒*) luxúria coisa de pupila que dilata ao vê-lo: pele pêlo poro corpo gosto cheiro som de mete_ oro tonteio tanto quanto dedos dele tateiam tentam tocam [traquejo] fervo & aguo no entre_ meio é coisa de papila y me gusta lambê-lo couvert puxe pelos cabelos todo verso que ofereço encoste as verdades [nuas] de costas contra a parede jogue no chão os apelos unhe o azedume morda os medos até que o poema uive e caia sobre e venha entre e chegue junto depois podemos jantar civilizadamente centúrias eu fumo tu fome ele fama nós tragamos nossa assaz sina viúva negra para cada boca que me sorve sirvo o mesmo veneno vario conforme o beijo a dose de ar cênico revôo dia desses deixei um bilhete na porta do freezer: "fui ali ser feliz e já volto" aí saí afoita ao encontro dessa tal felicidoida o curioso foi que a vi frente a frente

ecritoras suicidas

edição 30 temas: carne & osso / esquina http://www.escritorassuicidas.com.br

XVI Congresso Brasileiro de Poesia

convite oficial - clique para ampliar de 06 a 11 de outubro, na cidade de Bento Gonçalves/RS programação completa: http://br.geocities.com/poebras