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Voos

Gosto de quem me encontra por acaso e me segue por impulso.  Tenho uma queda pelo abismo que pressinto na palavra "nós".  O labirinto é só o início de toda essa paixão. E perdição. Vem, me dê a mão. Te doo amor. valéria tarelho *imagem de Ana Clara Tissot, sobre texto de Felipe Arco

Um lugar para dois

Não. Não foi com medo de avião que segurei pela primeira vez a tua mão. Foi, talvez, com pavor dos pés no chão, que voei ao teu encontro. Foi, céus após tantos desencantos, que pousei no teu pier. Em paz. Peito contra peito. Antes taquicárdico, que tardio (disse-me o eco). A realidade é cruel, tem olhos panorâmicos, tentáculos de titânio, mantém nossas mãos no cárcere. Fora de   alcance.   Foi, sim, com medo de não entrelaçar nossos dedos, que dei asas ao querer-te no tempo presente. Indicativo. A tempo, contento e teto. Sujeitos a atos concretos. Verbos em conjunção. Destino é um​ pássaro selvagem que come nas minhas mãos.   Seguras de ti.   Valéria Tarelho

lá onde os medos esqueceram de nós

Então, combinado, te encontro lá, onde não importam os rótulos e as essências realçam. Saltam aos olhos.  Lá, no templo da audácia com delicadeza: frasco mínimo onde ouso suculências, extraídas de flor: os "serás" das cerejeiras; os acasos das acácias​; a perdição dos girassóis (ao teu redor).  Eu, seu bouquet; você, meu bourbon. Então, ok, me encante lá, onde o outro não causa espanto. Lá, onde  amor via satélite é um escândalo bom. Lá, onde os corpos escrevem as seivas da paixão. Eu, teu sândalo. Você, meu ópio. Nós, até lá sei quando, promessas de (in)fusão. Lá, então, nosso lugar ao ócio. Lá onde não interessam etiquetas e o gostoso é comer com as mãos. Lá, onde lamber os dedos é ritual de iniciação. Valéria Tarelho *imagem via Insta @atualizandostatus

enquanto o tempo se arrasta e a vida foge

: por onde  quer que eu  ande  você o_ corre valéria tarelho

barreiras

Contornar obstáculos, ou usar o fato adverso a favor dos ventos. Essa é a função do querer que tudo dê muito certo. E, pra começar, estou escalando aquela barreira entre meu mundo caótico e o teu universo, cênico.  Te encontro na curva do primeiro abraço, no centro de um beijo que aguarda a chegada de setembro para nascermos.  Valéria Tarelho *imagem via @quadrinhando

encontros

foto de arquivo pessoal

madrigal

imagem de  Tourism Queensland acontecíamos de vez em quando um quase acaso desembaraço lassos  de nós fiéis ao horizonte [fio de tarde] em que nos alinhavávamos o risco o resto  o ciso era des[d]enhado a réstia de risos em fim de sol de quando em vez pintávamos e bordávamos lençóis de ocasos

o que jamais calculamos

de vez em quando somos encontro e tanto mais portanto seja indo ou vindo de trás para o início do princípio ao fim : somamos                     [eis o encanto                     que afinal de contas                     nos faz totais] valéria tarelho *poema cuja primeira estrofe andava por aí , resgatei e dei uma aumentadinha :)  **imagem daqui "E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro." Caio F.

breviário

imagem via  horizonto.free.fr baldaŭ o encontro, amor  no próximo espanto assim espero assim : esperanto valéria tarelho *poeminha  assim, assim,  para espírito de poucos :)