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Mostrando postagens de julho, 2011

[particu]lar

Foto: Gabrielle Gawne-Kelnar esconderijo calabouço abrigo                         seu corpo                       - exílio -                         :                        ninho-lugar                        onde me                         lar                                   go valéria tarelho

curta-metragem

curta-metragem: nada a |per|doar *update - 25/07 people, estava viajando e postei via celular, daí o post curto [preguiça de digitar naquelas teclinhas ;)].  não sei se repararam, mas é um link para o blog "poema curta-metragem", onde publiquei no sábado um poema inédito. leiam e, querendo, comentem lá, ou aguardem aparecer aqui nos "achados e perdidos" . beijos,

A quem chamo de amigo

M eu amigo tem o colorido da primavera: da alvura do jasmim, ao dourado do  trigo , esse amigo é uma aquarela tingindo meu negrume. Tem, também, o perfume que ela encerra: cheiro de mato, de terra, flor se abrindo. Cheiro de chuva que, emane do alto da serra, ou do asfalto, sinto próximo, como viesse de dentro. M eu amigo é incandescente. É chama, verão, sol a pino, avivando minha languidez de sol poente. E quando dos cirros de meus olhos, cristais de gelo se convertem em água - e vertem - ele me invade com a luz da amizade, arrancando de meu cerne um prismático sorriso, que o reflete: amigo é essa ponte iridescente no céu, que denomino: arco-de-deus. M eu amigo, de janeiro a janeiro, é outonal: desprende-se de tudo que o sustenta e deposita-se  a meus pés para me servir de húmus, pelo prazer de ver-me, no futuro, verdejar. Farfalha seu bom humor ao vento, certo de meu riso. Mostra preocupação comigo, ao forrar, com a sensatez das folhas secas, o solo de meu âmago. Juntos comem

subjetivo

vale vasto vago vácuo onde verso viro vivo são josé dos campos que versejo - invisível - invisto invento invalido o prefixo : visto vento vale [nave] me leva que eu voo valéria tarelho *imagem:  Esquadrilha da Fumaça, na tarde do último domingo, no encerramento da Expo Aero Brasil, realizada   em São José   dos Campos no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). Foto de Adenir Britto. ** poema publicado no Vale em Versos , em 12.12.10

delírios

                      [para líria porto] lê bulas rótulos listas telefônicas letras miúdas tem gula por leitura de entrelinhas tara pela palavra nua se delicia quando bolina o dicionário [sua bíblia]                    dia a dia                    transa                    com a língua                    goza                    [gostosa]                    poesia valéria tarelho * foto: líria porto, a mina[s] de ouro do  tanto mar

encontros

foto de arquivo pessoal

QR Code - info e fotos

Direto da fonte [Sandra Santos], um pouco mais  sobre a exposição Código Coletivo, que inicia hoje às 19hs: "A  Exposição CODIGO COLETIVO reúne mais de cem poetas contemporâneos, cujos poemas foram codificados em QR, isto é, transformados em imagem, e projetados na parede. A proposta é de que que o leitor capture essas imagens através de um celular.  O Projeto, numa primeira fase, envolve professores e alunos das escolas da comunidade. As escolas, ao visitar a exposição, recebem adesivos dos poemas para colar em seus murais e participam de sorteios de vários objetos (camisetas, canecas, imãs, cadernos) com os códigos coloridos dos poemas, para vestir e usar poesia, literalmente. O sucesso do projeto entre os jovens leitores pode ser conferido nestes flashes das visitas.  Os poetas integraram a exposição, também em clima de mistério. Ninguém sabia dos demais participantes e nem mesmo que seus poemas seriam estudados e "colados" pela cidade. A única exceção era Laís Cha

temper_atura

     ilustração de Meg Park que o sol  saia mini ou top de linha                    e descombine                    do climinha                    entre nós [duas peças de cachecóis] uma "josta" sexta_ feira pálida cara de pastel de vento seco sexta-fei r a fria bem  xoxinha sem chance de coxinhas à mostra valéria tarelho

circulando

hoje postei AQUI , AQUI e AQUI [ e há seis meses estive em Santos ]

poesia no celular

clique na imagem para aumentá-la Convite para a   exposição "Código Coletivo" , projeção de poemas em QR CODE, no Castelinho do Alto da Bronze, Centro Histórico de Porto Alegre,  de 15 a 25/07. A exposição  é composta de poemas curtos,  codificados em realidade aumentada, um código que é decodificado quando se aponta o celular para a imagem [esses quadradinhos do convite são exemplos de poemas codificados] e se transforma em texto, no celular.   As imagens serão projetadas na parede de pedra do Castelinho. Instalação de Sandra Santos, parceria CIDADE POEMA, Laís Chaffe  Poetas participantes: Ademir Antonio Bacca - Ademir Assunção - Ademir Demarchi - Alberto Al-Chaer -Alexandre Brito - Allan Vidigal - Alma Welt - Alvaro Posselt - Ana Melo - Andrea Del Fuego - Andreia Laimer - Antonio Carlos Secchin - Armindo Trevisan - Astier Basilio - Augusto Bier - Barbara Lia - Barreto Poeta - Carlos Seabra - Celso Santana - Claudio Daniel - Cristina Desouza - Cristina Macedo - Diego G

veloz[cidade]

*imagem: "cidade, city, cité", de augusto de campos - transcriação computadorizada de erthos a. de souza saudade tamanha de  vê-lo em cena a todo poema nessa distância                              -seu sampa                               e minha simples rua- resta sua im_pressa [precisa] lembrança pessoa que sempre me passeia    valéria tarelho