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Mostrando postagens de junho, 2011

hiper-realismo

ilustração de Cibele Santos para o homem de morte a mulher de mente para a mulher de veneta o homem de vagar em marte vênus mesmo endereço cama closet sofá homens versus mulheres : so close so far valéria tarelho

pós-pago

dia após dia a - dura - vida empresta um troco presta um fôlego dá um extra credita bônus na conta do tempo chispa fagulha crepita põe pilha assopra a brasa queima até o devido [infalível] enfim cinzas a vida é dívida a perder de vista contraída com a morte certa débito pré-datado amortizado em incertas parcelas valéria tarelho

em itálico e negrito

imagem: Charles   Schulz o que as letras soltas - perdidas no branco do papel - não ousam, talvez a boca [na boca] cale por si. deito e fito no teto um silêncio - possível - em que tudo pode ser dito: na língua do beijo, no diálogo do abraço. texto com tato e gosto. de grito. valéria tarelho *publicado no tweetsteria em 15.11.10 ** um dos textos selecionados para o Livro da Tribo 2012

apimentado

imagem via Flickr ao meu namorado amor nada amornado amor requentado assim assado sobra de outrem não sirvo em meu cardápio ardido valéria tarelho

música para aquecer

"Facebookpeople" que me perdoe pelo vídeo repetido, mas é preciOso postá-lo aqui [e todo post do textura vai, automaticamente, para o Face], onde registro minhas amordaçadas linhas :) O vídeo anterior da música "couvert",  que postei em 2008 , estava bem ruinzinho, mas neste dá para ver e ouvir melhor [e fica aberta a campanha "Denise, lança logo um DVD!", seguida da campanha "alguma alma caridosa filme a Denise cantando Dangerous!"] couvert [com introdução do meu poema "arte sã"] música de Marcos de Assis [ao violão] letra: Valéria Tarelho interpretação: Denise Dalmacchio Abraços calorosos a todos!

poema em desalinho

ilustração de Gabriela Andrade com trecho do Poema em Linha Reta, de Álvaro de Campos ser de torcer o nariz sem temer a sorte e sua foice ser acinte ser açoite ser um demônio o anjo em si sem temor ao fogo e sua fonte ser afronta ser o front ser a faca da palavra fincada à fala flácida sem render-se ao jugo e a farsa da jogada ser o saque ser o sangue [soco que lambe] em suma ser alguma teima que não tema ser poema valéria tarelho *publ. no Poema Dia em 14.05.11