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Mostrando postagens de dezembro, 2005

simplesmente ridícula e nas estrelas

ouvindo Songbird, com Eva Cassidy, um dos temas de Love Actually nessa época do ano gosto de rever dois filmes, que são envoltos em um clima de delicadeza, romance, humor, onde as histórias acontecem tendo o Natal como pano de fundo. são duas comédias românticas, bem no estilo "água com açúcar", previsíveis, mas que me deixam uma sensação de bem estar indescritível. são eles: Simplesmente Amor (Love Actually - 2003) , que apresenta várias histórias em que o amor modifica a vida das pessoas (crítica aqui ) e Escrito nas Estrelas (Serendipity - 2001) , que trata do destino (uma crítica aqui ). ambos, para emocionar, rindo e/ou chorando ("ando tão à flor da pele que até beijo de novela me faz chorar", como diz a música do Baleiro). preciso disso e indico esses dois santos 'remédios' para quem anda se sentindo dentro de um espartilho. liberdade às amarras da alma! sinopse dos filmes: Simplesmente Amor : inesquecível, inatingível, lamentável, extático, emocionant

Esperança

Eis que as pálpebras da noite descortinam um novo dia e um tênue raio de luz penetra pela fresta da janela matutina: acorda a esperança, se espreguiça e, liberta do cansaço, vai à luta; segue, sem pressa, sua labuta diária de disseminar-se por todo o planeta, a expectar toda forma orgânica de vida: da mais simples, à mais complexa. Nasce a esperança do ovo, da semente, do ventre da gestante; a vislumbramos no olhar opaco do idoso e nos luzir dos olhos do infante; vive no lar opulento do rico e sob o teto de zinco do pobre casebre. Ilumina o céu de todos, clareando, inclusive, o fim do túnel dos ímpios: escuro como breu; unifica, na espera, a esfera do tempo: passado, presente, futuro; transpõe eras, fronteiras, estações; edifica-se em uma só crença ecumênica: o ideal de perene bonança; nega toda espécie de desgraça: violência, fome, abandono... sorri-nos, com a singeleza e inocência que uma criança encerra, e nos carrega nos braços, aliviando o peso dos ombros. A esperança é balsâmica,

feliz natal to all !!!

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blue velvet

quando nem tudo é veludo cedo ao tecido rústico: qualquer trapo de chita me veste quando nem tudo é azul-íris-dele me adapto à cor que me fita: qualquer par de olhos me despe de quando em quando veludo azul acontece cru e nu ele me serve: amor-sobretudo valéria tarelho do baú

( )

há um nada novo no íntimo um oco recém-nascido ocupando o buraco do velho vazio morto de tédio há pouco valéria tarelho mas não sorria incapaz tremia simulacro de vácuo sem paz nesse buraco frederico barbosa em louco no oco sem beiras