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Mostrando postagens de setembro, 2010

batuta

ela toca em orquestra ele é poeta das ruas quando busca pôr notas concretas em sua boca a  des        cer          con        ta valéria tarelho *vídeo: animação do poema "ugas(mo", do livro "Onomatopoemas" (1978), de Hayle Gadelha, com a música "Elegia", de Péricles Cavalcanti e Augusto de Campos, sobre poema de John Donne, cantada por Caetano Veloso.

convite para um suicídio

edição 42 | setembro de 2010 temas:  masturbação | proposta | phoenix convidadas adélia prado ana peluso neusa doretto soledade santos imagens © juh moraes + as suicidas de carteirinha *nesta edição venho com quatro poemas, sendo um inédito.  confira em: www.escritorassuicidas.com.br

noturno

imagem: "emptiness" © tom persinger eu adepta dos venenos (lentos-letais) dos 'poemácidos' alucinógenos eu das carnes cruas das palavras acres das ideias kamikazes eu e meu harakiri de araque eu talvezquemsabe dust in the wind cheirando a pó eau de álcool & tabaco eu (aquela) de nós cegos do (só meu) desassossego da sua evi[l]dente sequela eu dos voos solos na boleia brindando a boemia em co[r]pos de geleia valéria tarelho *publ. no 'impura poesia', blog em fase terminal.

tua_regue

imagem via deviantart.com 1 porque eras vida eu te tomava às claras sorvia em bicas antegozava ao primeiro gole eras minha enxurrada chuvessência pura substância palavrágua de potável transparência tanto fervílhamos que secou a fonte o ci|cl|o das thermas terminou em pó [pós lama] do amor que era úmido não há indício de gota ou vestígio na boca do passado a vapor 2 logo agora que éramos  como água - liquefeitos um para  o outro - entrou um mar de areia por que saara ? valéria tarelho

girassol

imagem de pIXIEPOG paz ver de amar elo ouro em pé tala gira cielo cel sius sóis : seus mil olhos luz que sol cega sois valéria tarelho

magenta

meu carma meu carmim choque azul- carmesim pigmenta-me púr_ pura viole [n] ta -me maravilha -me cor filha da fúcsia valéria tarelho p.s.: te cuida, Barbie :) ~> revirando o baú  cheia de indiretas indiscreta [na medida] ousada [e daí?] se preciso vou à luta armada de meu veneno : inócuo para uns estonteante para poucos letal para quem for louco de pisar em mim [no fundo camuflo um puta medo de ser feliz] v.t. 2005

nobreza

primavera impera: do lóbulo da jardineira pendem brincos de princesa  valéria tarelho *foto daqui por falar em brincos... arte sã  , publicado no Livro da Tribo 2005 e Revista Brasileiros, ed. 23

lilás

primavero e o que era azáfama agora me alfazema a alma - leve - lavada anda valéria tarelho *foto de arquivo pessoal

blue moon

imagem: Blue Moon, via Flickr olhar atento ao mínimo detalhe [intro] olhar perito ao auscultar o íntimo e dissecar a fonte olhar com tato de lente que sente ledos relevos na ponta dos dedos olhar clínico a percorrer caminhos entre vertentes vãos viéses olhar de vacilo se os desvãos do olho nu anunciam [tu - com tudo - e teu azul mais cínico] e não desvio o gozo riso contido no vaivém dos cílios valéria tarelho *publ. no 'impura poesia', blog em fase terminal :(

sempre-viva

a vida vibra por onde eu f[l]or valéria tarelho Temporada das flores Leoni Que saudade agora me aguardem, Chegaram as tardes de sol a pino, Pelas ruas, flores e amigos, Me encontram vestindo meu melhor sorriso, Eu passei um tempo andando no escuro, Procurando não achar as respostas, Eu era a causa e a saída de tudo, E eu cavei como um túnel meu caminho de volta. Me espera amor que estou chegando, Depois do inverno a vida em cores, Me espera amor nossa temporada das flores. Eu te trago um milhão de presentes, Que eu achava que já tinha perdido, Mas estavam na mesma gaveta, Que o calor das pessoas e o amor pela vida... Me espera estou chegando com fome, Preparando o campo e a alma pra as flores, E quando ouvir alguém falar no meu nome, Eu te juro que pode acreditar nos rumores. Me espera amor que estou chegando, Depois do inverno a vida em cores, Me espera amor nossa temporada das flores.

pé de poema

Em abril mencionei que pretendia criar um blog de poemas infantís, alguém se lembra? Eis aqui a prova e AQUI o "pé de poema" , que semeei em maio, fui regando, adubando e agora que a plantinha tomou forma e oferta alguns frutos, abri as portas do pomar. Cada poema vem acompanhado de uma atividade, vídeo, dica, enfim, algo lúdico relacionado ao tema do poema, enriquecendo e tornando mais divertida a leitura. Sejam bem-vindos e boa colheita! Pé de poema : http://pedepoema.blogspot.com no Twitter : http://twitter.com/pedepoema e-mail para contato, sugestões, dicas de literatura infantil, etc...: pedepoema@gmail.com

cummings

trecho final, traduzido: aqui está o mais profundo segredo que ninguém sabe (aqui é a raiz da raiz e o botão do botão e o céu do céu de uma árvore chamada vida, que cresce mais alto do que a alma possa esperar ou a mente possa esconder) e isso é a maravilha que está mantendo as estrelas distantes eu levo o seu coração ( eu o levo no meu coração)

matinal

getty images manhã de arte & hortelã chove na boca uma saudade menta [ morning drops ] a pele pede algo ardente para que eu cometa poema [ponto] com manteiga e logo cedo peque ao matar as fomes serve café fresco leite quente pancake o beijo de sempre : seu aceso valéria tarelho

cenas urbanas

Google imagens gripe dengue meningite acidente assalto... até o amor anda doente mascarado mutilado armado até os dentes [se] matando por um trocado valéria tarelho

digitais

em minhas viagens : paisagens exóticas personagens eróticas memórias ReLeVoS que jamais revelei valéria tarelho publ. em 03/09/10, no poema curta-metragem