Por alguns meses, frequentei o céu. E céu é um campo onde encontrei espaço - amplo - para te sonhar. Também é céu a porta de acesso que ousei atravessar, para que pudesse te realizar. E tentar ser teu pedaço mais doce no decorrer dos dias e noites. Céu, daqui em diante, jamais será tratado no pretérito. Vivo um céu presente. Ainda sinto todo o meu ser em nosso céu mais recente. Céu, meu doce, é todo esse [a]mar que nos permeia: da origem em meio ao sal, ao ponto xis no mapa da nossa mina. Escondida. Paradisíaca! Céu é uma imensidão. Tão vasto, que, às vezes, me perco. E penso pousos para nosso voo. Repenso o solo. Peso, na palma da mão, o mel da tua presença, comparado ao metal da ausência. E oscilo entre o etéreo e o chão. Mas aborto essas missões suicidas, ao lembrar-nos: pássaros. [pre]Destinados ao alto. Ao patAMAR mais elevado . Às nuvens. Jamais abaixo da linha do "horizontem". Pairando o hoje, que nos enleva. Céu é a soma do que sou, quando tu és, é o total que...