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sonhos (?)

no ar, a edição 9 de escritoras suicidas , com o tema: sonhos abaixo, um "poemeu" desta edição: s.o.s. solidão sonho que comporta outros corpos pesa pouco tenso o pesadelo que suporta cama só : sem soma de t[r]emores valéria tarelho

a césar o que é de césar

esgota-se agosto que ruge orgias bélicas apaga-se a efígie que rege clássica mescla de sons em escala esquálida esvai-se a oitava gota da dúzia dose de dúvidas gasta-se um oitavo das doze cotas de dívidas augusto o goivo reage disposto a liquidar [mau] augúrio : armado de aroma e chuva de ouro dou adeus desgosto a teu corpo morto de com pos to [em trinta e um ônus] a gosto dou olá ao deus- dará valéria tarelho

rodrigueana

dispenso o bom gosto gasto de uso [ prolixo ] roto de tanto [ no osso ] tedioso de ócio lambisco um nada prático prato atípico guarnecido de asco assim almoço vida fóssil dura & bruta como ela é : feita [ frita ] no grito (gr)atinada na palavrardente tragicômica porno_ gráfica ácida al dente recém-suada do forno na sobremesa degusto vidinha nua bonitinha & engraçadinha ordinária úmida de chuva [ como dita a má conduta ] embaraços de família em meio a ceia : obscena folhetinesca maldita poesia grotesca [ grau máximo ] : profiro valéria tarelho

locução

gravura © john tenniel "depois de você os outros são os outros e só" Leoni - os outros a gente brinca briga de mentirinha a gente mal se fala lê o [pre]texto das estrelinhas é asfixia quando é galáxia enquanto a gente faz de conta que a gente namora a gente finge que não mora nem vê a gente nem aí para poesia de voyeur prosa de viagem eu o chamo de chato no dialeto estrábico que ele já domina ele me desa[r]ma doma demanda é meu ímã [a]trai sem supor que pois a gente city a gente country a gente neverland [wonder onde, alice?] eu & ele [ali & se] um paradoxo à parte beer & coca light malte & tea party a gente se encontra no entanto a gente parte no encanto dos contrastes entretanto a gente nem nós nunca os dois never mor[r]e a gente hesita ou habita um no ou do outro nesse nonsense a gente reage a rege o exceto se a gente insiste no incide em existe há e tem um quê de em toda essa esquisitice a gente : humpty dumpty loucos são os outros e sós valéria tarelho * ...

à unha

uma dose de minúcia : cisco asterisco pulga coisa mínima que [no mínimo] coce a vista belisque a língua atice o tímpano : preciso poema sem cílios postiços sem mamão com açúcar que salte sugue sangre soe sem ruído : persigo valéria tarelho

levis & leevre

hoje dispenso meu lado dark e largo, no armário, o pretinho básico, diário. pra variar, (ul)trajo algo indigo : rasgado, justo, sujo, stonado... - um escândalo, ele diria - sábado, abaixo do umbigo e acima da virilha, não quero nada bem comportado. valéria tarelho * da série: "vale a pena ler isso de novo?"

lançamento em 4 de setembro

clique na imagem para ampliá-la O Mamaluco Voador — Luiz Roberto Guedes [RELEASE] Novela é narrada pelo padre Manuel da Nóbrega “O Mamaluco Voador” inventa aeronauta pioneiro no Brasil-Colônia A Travessa dos Editores, de Curitiba, está lançando a mais ambiciosa aventura literária de Luiz Roberto Guedes: O Mamaluco Voador , misto de novela histórica e crônica irônica dos primórdios da colonização do Brasil. Narrada pelo jesuíta Manuel da Nóbrega (1517-1570), em puro “portoguês” quinhentista, esta novela epistolar resgata a lenda perdida do primeiro padre voador da Terra Brasilis : o noviço mameluco Anrrique Braz, filho de um ex-frade franciscano e de uma índia cristianizada. Baseado na correspondência dos primeiros jesuítas no Brasil, O mamaluco voador dá notícia do dia-a-dia na colônia: os “maos custumes dos gentios”, as crueldades perpetradas contra eles pelos “maos christãos”, a invasão dos hereges franceses no Rio de Janeiro, e os trabalhos, fomes e fadigas sofridos pelos “soldados...