quando nem tudo
é veludo
cedo
ao tecido rústico:
é veludo
cedo
ao tecido rústico:
qualquer trapo de chita
me veste
quando nem tudo
é azul-íris-dele
me adapto
à cor que me fita:
é azul-íris-dele
me adapto
à cor que me fita:
qualquer par de olhos
me despe
de quando em quando
veludo azul acontece
cru e nu
ele me serve:
veludo azul acontece
cru e nu
ele me serve:
amor-sobretudo
valéria tarelho
do baú
Comentários
Sensibilidade, na flor da alma.
Em entrelinhas... te entrevejo.
Doce, de trapos azuis, nus verdes.
São todos meus olhos... em você? Me adapto, rústico, trapo, me envolvo, veludo, iludo meus sentidos?...
Despem-se cedo minhas vontades... tarde da noite, ainda esperanças insistem sobretudo.
Mas rendo-me à sua realeza...
Como resistir?
Arraso!
Bju n'ocê.
Lindo poema
nos
teus
versos
que
nunca
se
despe
na
própria
pele
a
veste.
( passei para contemplar )
adoro teus veludos-valery
bj