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absinto

o fascínio
da palavra
torna líquido
sólidos
abismos

dramas
insólitos
dilemas
insolúveis
vertem mitos
- diluídos -
no poema

rima quero
ver-te boêmia
ritmo que
te quero solvente
vidardente
verve

(Verlaine
que te sinto
verde-vivo)


valéria tarelho

Comentários

Anônimo disse…
Olá.

Li bastante coisa sua por aí.
Gosto do seu jeito enquanto seu.
Legal essas várias vozes contemporâneas que se interpelam e entrelaçam.

Que sempre se faça bem as coisas, a poesia, não importa, exatamente, o jeito.

Beijo,

Thiago Ponce de Moraes
(www.homerbrain.blogger.com.br)
Anônimo disse…
Não sabia q vc lia Paul Verlaine. Saudade de vc. Voce me deve alguma coisa. Gostei dos fractais, aliás escrevi um poema chamado fractais, gostaria de encaminhar ao poeta, se vc me der o endereço. Estou de cama desde a semana passada, sai agora pra lhe dar olhada. Beijos
Sidnei
Anônimo disse…
Ah, sempre encantadoramente apaixonante.
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com.br
Anônimo disse…
De uma leitura leve este poema, gostei de o ler. Beijinhos.
Anônimo disse…
t e a m o
Carlos Besen disse…
"Verlaine
que te sinto
verde-vivo"

muito bom, que sonoridade!

bj
Anônimo disse…
Poesia é simplicidade e mensagem.
É isso. Parabéns.Voltarei para ler mais.
Anônimo disse…
, abro e sinto. lei e fascino. sinos. damas, rimar não quero. boemia espero. vôo verde. espero ver-te.

|abraços meus: pp|
Anônimo disse…
Maravilhoso, como vinho bom...

E cada dia melhor.