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origami

numa tarde qualquer
o amei
fui o papel espelho
que ele vincou

[virou para cá
volveu para lá
usou de mágicos dedos]

enquanto fui
só amor para dar
[e medo]
ele apenas brincou
de me dobrar


valéria tarelho

inverno - adriana calcanhoto <~ para ouvir

Comentários

Fernando Palma disse…
O medo atrapalha. Amor não. Não devemos ter medo de mar. Gostei de seus poemas. Até mais.
Anônimo disse…
Sensasional esse amor origami. Bom quandoa gente dobra, marca, enrola, rola, cola e guarda no coração. Beijos
Anônimo disse…
Esse origami é outro poema lindo!? Ou é o mesmo e fui eu quem mudou, rss. Beijos Val. Você é uma poeta fantástica.
Sidnei
valéria tarelho disse…
Sid, este origami é aquele mesmo, de roupa nova (e pretendo mexer nele ainda..rss)

beijo,
Val ~> a eterna insatisfeita
Anônimo disse…
Val
Se você voltar a mexer com esse origami, vai-se quebrar de novo.
Aviso de amiga.
Anônimo disse…
Mas origami é pra isso mesmo, pra ser mexido e remexido. A cada vez uma nova forma, uma nova criação. Mas que tá lindão, tá..