mesmo o que pulsa
um dia cansa
desanda descompassa
pausa & pára
o break
nem sempre causa dano
nem sempre a quebra
repulsa
simplesmente acaba
vira nada disso
finda sem lucro
ou prejuízo
muda o disco
como se nunca
um mísero
valéria tarelho
em tempo: algo do lau, nada ao léu,
instigado por um comentário meu
colho palavras
na semente do cânhamo
e do sexo dormente em
suas colinas
e o poema nasce como um
estranho vulto no meio
da página barroca
escrevo para macular o
silêncio e te dizer do
estranho medo que
às vezes sinto
escrevo este poemateu
como um prometeu ensimesmado
ácido e otário
nada que seja
qualquer coisa séria - valéria
lau siqueira - poesia sim
um dia cansa
desanda descompassa
pausa & pára
o break
nem sempre causa dano
nem sempre a quebra
repulsa
simplesmente acaba
vira nada disso
finda sem lucro
ou prejuízo
muda o disco
como se nunca
um mísero
valéria tarelho
em tempo: algo do lau, nada ao léu,
instigado por um comentário meu
colho palavras
na semente do cânhamo
e do sexo dormente em
suas colinas
e o poema nasce como um
estranho vulto no meio
da página barroca
escrevo para macular o
silêncio e te dizer do
estranho medo que
às vezes sinto
escrevo este poemateu
como um prometeu ensimesmado
ácido e otário
nada que seja
qualquer coisa séria - valéria
lau siqueira - poesia sim
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