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soturnez

meio que passo pela vida
meio que não
ao menos, não por inteiro

passo ao meio
em meio de tarde
e tarde da noite

pávida, ignoro
dos pássaros canoros
felicidádiva plena

: essa alvorada que acena
- ávida ave -
rompendo os grilhões
da morbidez

valéria tarelho

Comentários

Anônimo disse…
di novo... lindo.
Anônimo disse…
sempre maravilhoso vir por aqui...
Anônimo disse…
Belas e soturnas imagens. A alvorada como harpia ávida. Voltarei mais.
Anônimo disse…
100SACIONAL! adoro seus escritos, Val. parabénSempre.
1bjo,
Mirella
Anônimo disse…
ainda bem.
Anônimo disse…
vi um azul..
borboleta.
dos raios vi
o azul
raio caiu
eu..asas da borboleta..
Anônimo disse…
Val, estamos de volta à nossa realidade azul ! Deu td certo, viu?! Apareça em minha casa...saudades de ti...bjs!
Anônimo disse…
Me encantei com seus poemas...E olha que me encanto com poucos.Realmente fiquei esbasbacada.
Parabéns!E vamos trocar umas figurinhas poéticas pelos nossos blogs.
Vou passar sempre por aqui.
Abraços!
Anônimo disse…
doce fato:
ver me aqui
(e a ti).

colhendo prazer
num bom bocado.