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abril, oito, ano qualquer

8 é o teu (mundinho) infinito, sóbrio, erigido no que aparenta ser sólido. 8 é a tua infinita vaidade, em riste, posição de ataque, em oposição ao meu infinito (íntimo) deitado eternamente. Meu sem fim indefensável. Meu céu, silenciado. Condenado à saudade infinda. Conformado a amar-te em tempo inexistente: lá onde teu nunca mais vive ilhado com meu para sempre. Cercado de mágoa por todos os (desconso)lados.

valéria tarelho 

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