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arte íntima

via Google imagens


este poema
desenha a boca
que ordenha
sua seiva viva

esboça a língua
que delineia - à risca -
os contornos
da escrita arisca

pinta o entremeio
das nuas entrelinhas
com - morna lisa -
textura de saliva

Safe Creative #1104158983907

Comentários

Dilmar Gomes disse…
Olá amiga Valeria, bonito poema.
Um grande abraço.
Rosangela Ataide disse…
Seria o prazer de poetar, essa ítimidade?
Belo, como sempre!
Nielson Alves disse…
Estou de boca aberta!!!!!!!!!!!!!1
Nielson Alves disse…
Estou de boca aberta!!!!!!!!!!!!!1
Lê Fernands disse…
lindo.

"ao gosto do que a língua sente"




bjsmeus
Anônimo disse…
Flor, degustando teus versos. Como sempre nos presenteando com poemas de dar aguá na boca.

H