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overture

*fotografia: 1818 Overture, de Christopher Barker


canto os tons noturnos
dos insones
entoo o mi dos boêmios
o dó dos que doem
no ponto
[e não dormem]

pelo canto dos olhos
miro o infortúnio:
sonho [lá]
que não veio
ou  virá

conheço a letra
do pesadelo em pauta
e a lorota que toca
o acorde do sol

nota
ultra-violenta_mente
maior


valéria tarelho


Comentários

Gustavo disse…
Hoje você caprichou mais ainda... Muito bom mesmo!

Beijos!
Anônimo disse…
Ah, sua poesia é tão sonora, tão bem traçada, adoro vir aqui!

Beijo.
Anônimo disse…
Valéria, querida... os seus poemas podem ser mini, micro ou imensos... todos serão sempre de uma expressividade única! Sabe pq? Porque isso está impregnado na poetisa que é vc! Maravilhosa!

Beijos e obrigada pelas palavras gentis em meu escrito. :)
valéria tarelho disse…
caros, obrigada! acho que o poema flui quando sou dominada pelo 'lado nergro da força' :)

mas, repetindo o que já disse em outro comentário, vem aí uns pequenos surtos...poeminhas bobinhos para desopilar o fígado ;)

beijos!!
Anônimo disse…
Val, como sempre afinadíssima com a poesia. Gostei do tom!

Henrique
valéria tarelho disse…
Rico, obrigada, às vezes saio do ritmo, mas 'no peito dos desafinados tb bate um coração'.

[e você me deve um limerique :)]