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inverno

descolar a retina
do clima
perder o tino
em outro outono
atear fogo em
folhas nuas
frases fakes
filmes de quinta

arder dutras distâncias
queimar sennas urgências
incendiar ene estações

suar
na ânsia da sua [fria]
paulicéia


valéria tarelho
ago/2007

Comentários

Sidnei Olivio disse…
Sempre vale a pena ler de novo, pois há uma lente sempre nova em cada novo olhar (bem urgh!, bem clichê, mas acho q assim q tem de ser...). Gostei do poema e da quase (anti)homenagem à desvairada.
Beijos daqui.
Anônimo disse…
sempre atual,
sempre bela,
sempre essencia...l

v...l
Daniela Delias disse…
Oi Valéria! Que lindo esse teu espaço! Poesia da boa! Bjão, com carinho.