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centrípeta

dos pólos
ao centro
dos pêlos
aos poros
de fora
para dentro:
euteamo

(e você, meu magneto,
me "imantambém")


valéria tarelho
*Livro da Tribo 2005-2006

Comentários

Na Mira da Rima disse…
adorei! sonoro, sucinto e satisfatório! rsrs

saudades

poeta[]s

clauky
Ah! estamos fazendo um blog em homenagem ao Nel, posso colocar seu poema que vc fez pra ele?

meu e-mail se quiser: clauky@gmail.com
Tião Martins disse…
Pombas? Pássaros! Rs!
Adorei a decoração de Natal e o balanço dos opostos da poesia.
Beijos e apareça (pra conversar)!
valéria tarelho disse…
Clauky, já nos "emeiamos", mas não posso deixar de reiterar a felicidade que sinto por essa homenagem ao Nel. Merecidíssima!

Sebá: conversar ou dar um pio?

;)

Beijo "procês"!
Ricardo Mainieri disse…
Val :

O livro da Tribo se finou ou está respirando por aparelhos?
Vontade de ter participado desta empreitada...
Belo poema.

Beijão.

Ricardo Mainieri
pituco disse…
Poetisa,pensei em fazer um comentário...naõ consigo!

Que estilo intenso é o teu! uau!

E que maneira bacana de grafar a declaração mais comum do amor!

abraços
namaste
valéria tarelho disse…
Maini, o LT deu uma pausa em 2006, mas a edição 2007 já está à venda. Com esse lance da pausa esqueci de enviar material para seleção da ed.2007, mas logo começo a encaminhar material para 2008 (rezando muito para publicarem ao menos um poema). Envie também, o prazo é até fevereiro/07 e o resultado sai lá para o meio do ano.
Beijo!


Pituco, esse poema é de 2004 e foi publicado no LT de 2005. De lá para cá não escrevi muitos poemas curtos e sinto falta. Vamos ver se em 2007 controlo mais os dedinhos ;)
Beijo procê!
Anônimo disse…
adorei



beijo e FELIZ 2007
Anônimo disse…
quero a gota que escorre de sua face,
enquanto estremecem meus músculos
enquanto o espanto do êxtase domina o espaço
retarda o tempo,
envolve este momento eterno de paixão,
quero o sabor doce-salgado destes sussurros
qual poesia a ecoar dentro de mim
quero me enroscar em cada palavra não dita
quero prender o destino nesta sina de tanto querer


momento eterno na lembrança,
e a esperança de replay vem à tona
mesmo que em possibilidade longínqüa
não quero perdê-la de vista
nem num segundo
nem nesta eterna ilusão de tempos
momentos dispersos por aí.
de verdade, queria muito mais de ti em cada tempo que passa,
muito mais de cada um de nós, doados a estes minutos
redutos de paixão
moradas eternas de vontades e de todas as saudades


o sono me chama à cama
a chama queima aqui, deste lado do peito (aquele)
vou me deitar e te levar comigo pros sonhos que espero ter
contigo, comigo, sem solidão
de espera, esperança de felicidade
de se entregar de verdade por toda noite
refém de tanta beleza e encantamento.
(nos seus braços é onde espero me perder)


no fundo do copo quero ver o que restou de vida
da uva (namorada de tantos sóis)
de eva, de tantos sonhos
da erva, que levou uns mundos a se formar por aí
de teores e aromas que só as fêmeas exalam
de sonhos, solitários,
de encantamentos noturnos à meia luz (onde quem comanda os sentidos é a
inspiração)
respiro o tédio, farejo e busco seu perfume em meu travesseiro
travesso, me esqueço que o tempo passou
mas busco na memória as formas que inspiraram o atropelo de minhas
vontades
e o batimento descompassado do coração,
e vou, mesmo só, na sua companhia
agora és minha, menina (querida)
carinho, doçura (quero me enganar)
e o preço dos sonhos fica depois de uns copos de vinho
que retiram qualquer dúvida de minhas precaussões
derrubam as razões que amarram minhas asas
soltam minha nau prá se afundar em seus braços
(é toda essa água que quero beber)
toda e por todo tempo que durar esse delírio
esquecer que fui razão
e me perder em sentimentos
(os mais doces que a vida possa dar)


viral.