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nós um

o sempre
em sonho
agora tem
contorno
textura exata
cadência
(nas pausas
nos ênfases
em cada
reentrância)
afluência
de águas

olho verde
no olho
lente
(lento
contato d
entre)
captando o som (sus
surro
do
rio
indo
[ou]vindo)

o sonho
dantes[co]
agora sabe-se
(céu)
cor imagem som[a]
(plena)
vertigem
(quase)
quasares

plêiade

o sonho
outrora só
agora a dois
(sóis em paz)
só agoniza se
depois de nós
(resíduos)
ousa e goza
(feito nada)
a sós


valéria tarelho

Comentários

rogerio santos disse…
Entre parênteses e colchetes, entre quasar e plêiade, é sempre um prazer orbitar sua poesia.

O único perigo é na hora de voltar prá atmosfera.
:-)