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if

eu te amo
pouco e mundo
eu te amo
segundo e há tempos
amo sim e sem-razão
sensatamente amo não
amo senão quando
quem sabe um dia
então

eis que
de modo algum
eu te amo
entretanto amo:
toda via
tal vez
por tanto
com tudo
e tão

[só mente
se]


valéria tarelho

Comentários

Anônimo disse…
Mais uma vez quinze minutos são nada. Ou quase.
Pelo menos dá para dizer que é de despertar amor a forma com que se fez esse if.
Já te falei do teu ouvido para isso?
Já te falei da tua mão de fada para alinhavar as palavas?
Beijos,
Almost Blue
Anônimo disse…
OI VALERIA TUDO BNEM COM
VOCE SÓ VIM DEIXAR UMA
FORTE A VOCE POR SUAS
PECIAS FORA AS MINHAS
COMPLETA A TRADUÇAO

TOGU
Anônimo disse…
Nossa Valéria! Esse poema é uma pérola! Ma-ra-vi-lho-so!
Anônimo disse…
Muito interessante seu poema, Valéria. Confesso que gosto mais da primeira estrofe (talvez por uma cisma pessoal com os trocadilhos sobre conectivos..., :) ), mas é bem interessante a forma como insinua o amor limítrofe, de estatuto ameaçado pelo condicional. Muito bom, parabéns!
Anônimo disse…
C A R A M B A...
quando penso já ter visto o mais belo, vc nos traz um mais lindo...
Anônimo disse…
Foi com imenso prazer que fui apresentado aos seus trabalhos pela Anna Paula. Já me sinto íntimo de suas linhas. Graciosamente grafadas, marcadas a fogo e água, no divino contraste poético. Mais um fã.
Anônimo disse…
Não só desperta, revive. Não só renasce, sintetiza.
Vale~~>ria a existência de uma vida, provir desta incerteza!