tem gente que não existe. eu sei que não, ninguém me disse. são soldadinhos de papel crepom, bonecas de fondant, super-heróis de bolha de sabão, bailarinas de seda, poetas de algodão doce. de noite, só de noite, à meia lua, quase existem. eu sei que sim.
tem gente, assim, etérea, que desmancha a gente [que se acha pedra].
essa gente-lume, tem dedos de delicadeza e olhos de sorrir gentilezas. gente que "luziluzeia". e, com o mínimo gesto, é farol. e gestos de gente-sol dissolvem rudezas que serpenteiam ao redor da gente [que se sente pó].
tem gente, assim, etérea, que desmancha a gente [que se acha pedra].
essa gente-lume, tem dedos de delicadeza e olhos de sorrir gentilezas. gente que "luziluzeia". e, com o mínimo gesto, é farol. e gestos de gente-sol dissolvem rudezas que serpenteiam ao redor da gente [que se sente pó].
palavra. garanto que vi gente-flor pairando na pauta musical de um céu poente. estava nem escuro, nem claro no dia que vi a oitava cor do sonho. mágico, ver gente-íris. que não existe. mas juro que há. juro, sim.
para a Jura [cheia de] Cy, que me "poesiou"
Declaração Pública de Ternura
[Juracy Ribeiro, do jura em cy bemol]
valéria t.
t. de textura
telúrica tenaz
valseira
t. de trilha
trama perfeitos poemas
assim a vejo
pão-pão, queijo-queijo
valéria tarelho
espírito velho
um corpo textual
tarimbado
Comentários
Você, para sempre eternizada no meu coração e na minha poesia.
Tua resposta confirma o poema.
T. de Te amo,
Jura.
um imenso abraço, Valéria
que de quatro se fazem dois braços
(ai, esta matemática...]
Leonardo B.
Parabéns pela resposta tão 'valírica'!
carinho,
val