já está sendo anunciado o evento Poeta em Cena, que estreia no próximo dia 29, às 20hs, na Casa das Rosas-SP, data e local em que também estarei lançando o livro "Sol a Cio, em uma noite regada a teatro e poesia.
http://catracalivre.folha.uol.com.br/2009/08/encenacao-de-poemas-de-valeria-tarelho
sobre o Poeta em Cena:
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
apresenta:
Projeto Poeta em Cena
A discussão sobre as fronteiras entre teatro e literatura é antiga e conheceu diversos extremos: ora a favor da arte da palavra, quando se creditou ao teatro mero status de veículo da literatura dramática, ora a favor da arte da representação, quando se julgou a palavra mero substrato da encenação. Ciente de que a “competição” entre as duas artes nasce da aceitação de semelhanças existentes entre ambas, o projeto Poeta em Cena promove o encontro entre a poesia e o teatro por meio da encenação – e não simples declamação – de poemas de autores brasileiros contemporâneos. As apresentações revelam diferentes modos de visualizar os poemas dentro da linguagem cênica.
Histórico
O projeto Poeta em Cena nasceu da necessidade de se encontrar um meio dinâmico e atrativo de difusão da obra de importantes poetas brasileiros contemporâneos, ainda pouco conhecidos pelo público em geral.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, a primeira etapa da série desenvolveu-se na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, entre agosto e novembro de 2008. A cada mês, o ciclo empreendeu a encenação de poemas de um dos autores convidados, a saber: Roberto Piva, cujo livro de estreia, Paranoia (1963), transformou decisivamente o panorama da poesia brasileira de sua época; Glauco Mattoso, controverso autor surgido na década de 1970, cuja extensa e eclética produção sobrevive a rótulos como “marginal”, “punk” e “pós-maldito”; Alice Ruiz, poeta, letrista e compositora, cuja obra demonstra, desde o primeiro livro (Navalhanaliga, 1980), que simplicidade não corresponde, necessariamente, a simplismo de composição; por fim, Paulo Ferraz, o mais jovem dos quatro poetas, cujo livro mais recente, o longo poema narrativo De novo nada (2007), alterna momentos de humor e melancolia marcados pela experiência urbana.
Mais do que provocar a representação dos textos, a primeira fase do projeto fomentou o diálogo entre artistas de mídias diferentes, abrindo espaço, no final de cada apresentação, para debate entre o poeta convidado, o diretor e o elenco.
Já na Casa das Rosas, a iniciativa encontrou outro formato, dentro do V Verão de Poesia, em janeiro e fevereiro de 2009, com a apresentação, em sequência, dos quatro poetas encenados.
Para essa nova etapa do projeto, a Casa das Rosas propôs a manutenção de um núcleo de estudos da relação entre teatro e literatura, o qual subsidiará a realização de espetáculos que têm a poesia como base dramatúrgica. Serão encenados poemas de Valéria Tarelho, Horácio Costa, Micheliny Verunschk e Ademir Assunção.
Os poetas
Valéria Tarelho
(Santos, SP, 1962)
Valéria Tarelho é representante de poetas que, inéditos em livro, utilizam-se da internet como veículo de divulgação de sua obra. A poesia de Valéria desvela um olhar perspicaz sobre o dia a dia e, em especial, sobre a relação homem-mulher. A poeta trabalha redimensionando a linguagem do cotidiano no universo poético.
Horácio Costa
(São Paulo, SP, 1954)
Sensível aos problemas da pós-modernidade, a poesia de Horácio Costa mobiliza inúmeros registros linguísticos, além de referências culturais e literárias. Poeta andarilho, situa-se frequentemente no “entre”: não quer estar nem no fim, nem no começo, nem no claro, nem no escuro, senão mostrar-se sempre em estático movimento.
Micheliny Verunschk
(Recife, PB, 1972)
A obra de Micheliny Verunschk continuamente aponta para o poder da poesia de instaurar outra realidade por meio da linguagem. A cartografia de seus poemas perfaz um caminho íntimo, mas no deserto: seco, porém mítico. Rica em contrastes, sua poesia extrai, do conflito entre aparência e essência, um inventário de belas imagens tramadas com rigor e sensibilidade.
Ademir Assunção
(Araraquara, SP, 1961)
Um olhar mítico e estranho que se instaura sobre o mundo cotidiano. Na poesia de Ademir Assunção, os ritmos confluem e as referências se confundem: rock and roll, erotismo psicodélico, cultura pop, filosofia oriental, xamãs, orixás... Nela, a porosidade do “eu” põe em xeque a percepção do real, colocando-se no limiar entre sonho e realidade.
DATAS DAS APRESENTAÇÕES:
Valéria Tarelho
Sábado, 29 de agosto, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com a poeta
Domingo, 30 de agosto, às 20 horas: somente apresentação teatral
Horácio Costa
Sábado, 26 de setembro, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com o poeta
Domingo, 27 de setembro, às 20 horas: somente apresentação teatral
Micheliny Verunschk
Sábado, 24 de outubro, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com o poeta
Domingo, 25 de outubro, às 20 horas: somente apresentação teatral
Ademir Assunção
Sábado, 28 de novembro, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com o poeta
Domingo, 29 de novembro, às 20 horas: somente apresentação teatral
SERVIÇO
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37
Tel.: (11) 3285.6986
www.casadasrosas-sp.org.br
Horário de funcionamento
De terça-feira a sexta-feira, das 10 às 22 horas
Sábados e domingos, das 10 às 18 horas (passível de alteração, de acordo com a programação). Convênio com o estacionamento Patropi: Alameda Santos, 74.
Dúvidas, críticas e sugestões: contato.cr@poiesis.org.br
~> e, só para lembrá-los, hoje é 14, dia de poema dia , flashback, de sol a cio....
http://catracalivre.folha.uol.com.br/2009/08/encenacao-de-poemas-de-valeria-tarelho
sobre o Poeta em Cena:
Casa das Rosas - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
apresenta:
Projeto Poeta em Cena
A discussão sobre as fronteiras entre teatro e literatura é antiga e conheceu diversos extremos: ora a favor da arte da palavra, quando se creditou ao teatro mero status de veículo da literatura dramática, ora a favor da arte da representação, quando se julgou a palavra mero substrato da encenação. Ciente de que a “competição” entre as duas artes nasce da aceitação de semelhanças existentes entre ambas, o projeto Poeta em Cena promove o encontro entre a poesia e o teatro por meio da encenação – e não simples declamação – de poemas de autores brasileiros contemporâneos. As apresentações revelam diferentes modos de visualizar os poemas dentro da linguagem cênica.
Histórico
O projeto Poeta em Cena nasceu da necessidade de se encontrar um meio dinâmico e atrativo de difusão da obra de importantes poetas brasileiros contemporâneos, ainda pouco conhecidos pelo público em geral.
Com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, a primeira etapa da série desenvolveu-se na Biblioteca Alceu Amoroso Lima, entre agosto e novembro de 2008. A cada mês, o ciclo empreendeu a encenação de poemas de um dos autores convidados, a saber: Roberto Piva, cujo livro de estreia, Paranoia (1963), transformou decisivamente o panorama da poesia brasileira de sua época; Glauco Mattoso, controverso autor surgido na década de 1970, cuja extensa e eclética produção sobrevive a rótulos como “marginal”, “punk” e “pós-maldito”; Alice Ruiz, poeta, letrista e compositora, cuja obra demonstra, desde o primeiro livro (Navalhanaliga, 1980), que simplicidade não corresponde, necessariamente, a simplismo de composição; por fim, Paulo Ferraz, o mais jovem dos quatro poetas, cujo livro mais recente, o longo poema narrativo De novo nada (2007), alterna momentos de humor e melancolia marcados pela experiência urbana.
Mais do que provocar a representação dos textos, a primeira fase do projeto fomentou o diálogo entre artistas de mídias diferentes, abrindo espaço, no final de cada apresentação, para debate entre o poeta convidado, o diretor e o elenco.
Já na Casa das Rosas, a iniciativa encontrou outro formato, dentro do V Verão de Poesia, em janeiro e fevereiro de 2009, com a apresentação, em sequência, dos quatro poetas encenados.
Para essa nova etapa do projeto, a Casa das Rosas propôs a manutenção de um núcleo de estudos da relação entre teatro e literatura, o qual subsidiará a realização de espetáculos que têm a poesia como base dramatúrgica. Serão encenados poemas de Valéria Tarelho, Horácio Costa, Micheliny Verunschk e Ademir Assunção.
Os poetas
Valéria Tarelho
(Santos, SP, 1962)
Valéria Tarelho é representante de poetas que, inéditos em livro, utilizam-se da internet como veículo de divulgação de sua obra. A poesia de Valéria desvela um olhar perspicaz sobre o dia a dia e, em especial, sobre a relação homem-mulher. A poeta trabalha redimensionando a linguagem do cotidiano no universo poético.
Horácio Costa
(São Paulo, SP, 1954)
Sensível aos problemas da pós-modernidade, a poesia de Horácio Costa mobiliza inúmeros registros linguísticos, além de referências culturais e literárias. Poeta andarilho, situa-se frequentemente no “entre”: não quer estar nem no fim, nem no começo, nem no claro, nem no escuro, senão mostrar-se sempre em estático movimento.
Micheliny Verunschk
(Recife, PB, 1972)
A obra de Micheliny Verunschk continuamente aponta para o poder da poesia de instaurar outra realidade por meio da linguagem. A cartografia de seus poemas perfaz um caminho íntimo, mas no deserto: seco, porém mítico. Rica em contrastes, sua poesia extrai, do conflito entre aparência e essência, um inventário de belas imagens tramadas com rigor e sensibilidade.
Ademir Assunção
(Araraquara, SP, 1961)
Um olhar mítico e estranho que se instaura sobre o mundo cotidiano. Na poesia de Ademir Assunção, os ritmos confluem e as referências se confundem: rock and roll, erotismo psicodélico, cultura pop, filosofia oriental, xamãs, orixás... Nela, a porosidade do “eu” põe em xeque a percepção do real, colocando-se no limiar entre sonho e realidade.
DATAS DAS APRESENTAÇÕES:
Valéria Tarelho
Sábado, 29 de agosto, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com a poeta
Domingo, 30 de agosto, às 20 horas: somente apresentação teatral
Horácio Costa
Sábado, 26 de setembro, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com o poeta
Domingo, 27 de setembro, às 20 horas: somente apresentação teatral
Micheliny Verunschk
Sábado, 24 de outubro, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com o poeta
Domingo, 25 de outubro, às 20 horas: somente apresentação teatral
Ademir Assunção
Sábado, 28 de novembro, às 20 horas: apresentação teatral seguida de conversa com o poeta
Domingo, 29 de novembro, às 20 horas: somente apresentação teatral
SERVIÇO
Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37
Tel.: (11) 3285.6986
www.casadasrosas-sp.org.br
Horário de funcionamento
De terça-feira a sexta-feira, das 10 às 22 horas
Sábados e domingos, das 10 às 18 horas (passível de alteração, de acordo com a programação). Convênio com o estacionamento Patropi: Alameda Santos, 74.
Dúvidas, críticas e sugestões: contato.cr@poiesis.org.br
~> e, só para lembrá-los, hoje é 14, dia de poema dia , flashback, de sol a cio....
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