tudo ok
ou quase
naquela base
naquele impasse
como tudo
o que
não passa
emba[ra]ça a
passagem
como toda
sobra
que transborda
mas não vaza
permanece
e poda
sem posse
sem passe
para outro
que possa
partir
para o ataque
valéria tarelho
ou quase
naquela base
naquele impasse
como tudo
o que
não passa
emba[ra]ça a
passagem
como toda
sobra
que transborda
mas não vaza
permanece
e poda
sem posse
sem passe
para outro
que possa
partir
para o ataque
valéria tarelho
Comentários
nem f, nem s d c
;)
Lindos tatoo e brincos.
A página ficou maravilhosa!
Beijos
vir all (trocando as letras, mas passando a bola)
outro gol de placa da Val.
Estou seguindo.
Um Grande abraço.
Eduardo
PS: Quando tiver um tempinho faça-me uma visita e conheça meu trabalho.
como sempre, adorei
Adoro essa forma leve, sonora e criativa com que seus textos tratam os entraves.
Pois é, dona poeta!!
"Bola pro mato, que o jogo é de campeonato"
Henrique A
Parabéns pelo poema e pelo blog. Sou fã da Marina e de seu irmão Antõnio Cícero, que tem um belíssimo blog (chamado Acontecimentos). Sou poeta e criei um blog pra divulgar poemas e crônicas. Se puder de uma passada por lá. Grande abraço!
CURTO-CIRCUITO (Victor Colonna)
De repente eu paro e olho: é ele!
E desengato marcha-a-ré crescente
Meu rosto fica roxo, vermelho
E desamarra-se o elo da corrente.
Curto-circuito, incêndio, tragédia!
E meu cabelo arrepiado espeta
E meu pulso desencapado te choca
E meu corpo endiabrado, capeta.
E meu peito pega fogo: vida
Um calor que se desprende e solta
Amor é caminho longo: é ida
É só ida. Não tem volta.
EU E MEU PAI (Victor Colonna)
Hoje me lembrei de uma noite passada há muitos anos.
Meu pai e eu estávamos na casa de sua terceira mulher, na Urca, (papai tinha essa coisa meio Elizabeth Taylor, casou várias vezes, algumas com a mesma mulher). Era madrugada e bateu uma vontade louca de comer uma pizza. Fui então escalado pra comprar uma pizza de alho no Garota da Urca, distante alguns quarteirões da casa.
Ao voltar, pizza na mão, entrei numa rua absolutamente deserta. Uma brisa leve balançava as árvores, um cachorro latia ao longe, o cheiro da pizza, eu com 15 anos e de repente, a pizza era minha, a rua era minha, o pai era meu, eu tinha 15 anos e o mundo era meu . E era lindo!
Saudade daquela pizza, daquela brisa, dos meus 15 anos , da felicidade inesperada ao me sentir o dono da rua, e sobretudo, saudade eterna do meu pai.
mas neste mundo nunca fica tudo OK rsrs
como gosto daqui
beijo!