não conto tudo
às paredes do meu quarto
que me dão tanto crédito
nem dou desconto
ao criado-mudo
que compra meus segredos
(os mais absurdos)
acho um preço justo:
o que peço
e que pago
por um silêncio
trocado
há portas
que por importância alguma
abro
valéria tarelho
*posteriormente, este poema foi musicado por Rogerinho Borges.
às paredes do meu quarto
que me dão tanto crédito
nem dou desconto
ao criado-mudo
que compra meus segredos
(os mais absurdos)
acho um preço justo:
o que peço
e que pago
por um silêncio
trocado
há portas
que por importância alguma
abro
valéria tarelho
*posteriormente, este poema foi musicado por Rogerinho Borges.
Comentários
Portas que não abre de jeito nenhum.. uhm...uhm... rsss...
Tava com saudades das tuas palavras ;o)
vc sempre arrasa...
Abraços
Jane Marques