para carlos willianeu sou
aquela
garota
do adeus
debruçada
na janela
à espera...
eu sou
aquela
moça
- sem visão -
mirando
o horizonte
do nada
do vão
da vidraça
há espera
eu sou
aquela
senhora
- sem mãos -
íntima
de quem
não fui
tricotando
a hora
última
[á spera]
espreguiço
o sono
lento nó
das eras
à janela
sou
todas elas:
pássaro
aceno
ao vento
ameno
enlaço
o tempo
vasto
vôo
há braços
valéria tarelho
Comentários
Poetisa acorda cedo, heim?
Posso intimiar vc. a recitar todos os teus poemas que eu gosto???
Começando deste...
O problema, vai ser sobrar espaço pros outros...rs
Quando eu crescer e virar gente grande, vou escrever assim ;o)
Bacino
Sergio
esfumaçada
há uma fera
- na espera
no aceno do sono
há resquícios de sonho
de claros traços
onde se amargam
meus braços
bj
Nel Meirelles
de onde você tira tanta beleza, Val?
Beijos agradecidos...
cada momento
tri{
}co
ta{
}do
nesse espaço
de tempo.
Abraços!